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segunda-feira, 28 de maio de 2007

O Sonho

" Fantasia leva ao sonho que cultiva o espírito
e leva à mudança da realidade concreta"
Luis Alberto de Abreu

Foi assim o dia que eu vi a" lua "andando, uma mistura de sonho com realidade, talvez é esse estado que sempre procuramos. Nos atores devemos sempre procurar sentimento nas ações, essa experimentação de sensações, de fantasia que nos leve para outro canal, assim transformando as nossas convicções. Acredito em outro universo, onde então o espírito pode ser atingido e a magia do teatro leva à mudança da realidade concreta.
Foi assim o dia que a lua andou.........

Paula Manata

segunda-feira, 21 de maio de 2007

O vazio

Acordei no meio da noite, silêncio, nenhum choro, nenhuma tosse, então veio o vazio.
Pequei meu livrinho, aquele que todo ator sempre que estiver em processo de montagem, deve ter "no bolso", para se inspirar ou desesperar. "O Ator Invisível" é o meu preferido. Calmamente, no silêncio da madrugada abri uma página e lá ele dizia: que o ator não pode ser prisioneiro das emoções turbulentas, que por dentro, ele deve estar vazio; não rígido em estado imutável; mas numa prontidão fluida.
Neste momento veio tudo e o vazio foi preenchido por todas aquelas questões. Fui tomada por uma emoção forte. Entre aquele papel e eu existia um vazio enorme que me move, bem ou mau, são os segredos e mistérios da interpretação.
Paula Manata

domingo, 20 de maio de 2007

Pequenos Milagres

"Pequenos Milagres" é o novo espetáculo do Grupo Galpão. Frequentemente eu me pergunto, por que teatro, qual a função de nos atores em um tempo onde a tecnologia encontra-se a frente de todo o processo, a máquina e toda essa história que sabemos bem. Galpão nos mostra com seus segredos e mistérios de um Grupo sobrevivente a mais de 20 anos, que ainda vale apena vazer teatro, e mais do que isso, que é possível tocar no coração das pessoas com essa Arte essecialmente primitiva....pequenos milagres em um tempo de realidade!

mais uma vez obrigada Grupo Galpão!


Paula Manata

quinta-feira, 17 de maio de 2007

caminhos e descaminhos de uma montagem

conheci Eid Ribeiro na década de 80, com as montagens Beckett, Corra em quanto é tempo entre outras. Sempre foi um sonho trabalhar com ele.
Em junho de 2005 tudo começa, conversas, leituras....Um dia ele conta que tem um texto inédito..mais leituras....é esse o texto!
Fizemos o primeiro workshop....." o que eu sei, é que é nada disso que eu quero!!!" Eid

Ficou a sombra de são jorge.....

Paula Manata