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segunda-feira, 21 de maio de 2007

O vazio

Acordei no meio da noite, silêncio, nenhum choro, nenhuma tosse, então veio o vazio.
Pequei meu livrinho, aquele que todo ator sempre que estiver em processo de montagem, deve ter "no bolso", para se inspirar ou desesperar. "O Ator Invisível" é o meu preferido. Calmamente, no silêncio da madrugada abri uma página e lá ele dizia: que o ator não pode ser prisioneiro das emoções turbulentas, que por dentro, ele deve estar vazio; não rígido em estado imutável; mas numa prontidão fluida.
Neste momento veio tudo e o vazio foi preenchido por todas aquelas questões. Fui tomada por uma emoção forte. Entre aquele papel e eu existia um vazio enorme que me move, bem ou mau, são os segredos e mistérios da interpretação.
Paula Manata

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